Sem categoria

Ser discípulo de Jesus é mais do que simplesmente seguir seus ensinamentos; é ser moldado por Ele para carregar seu DNA espiritual. Um discípulo não só prega o Reino de Deus, mas também demonstra seu poder através de sinais e milagres. Jesus ensinou que a disciplina é essencial para sustentar a unção divina, capacitando os discípulos a enfrentarem desafios espirituais e a transformarem vidas. A dinâmica entre pastor e ovelha é diferente da relação entre mestre e discípulo. Enquanto o pastor cuida e conduz suas ovelhas, o discípulo é treinado para apascentar e desenvolver outros discípulos. Isso exige uma jornada de disciplina pessoal e espiritual, preparando-se para liderar e influenciar de maneira significativa. Existem três estágios na jornada espiritual das pessoas: aqueles que precisam ser alcançados pela mensagem (peixes), os que necessitam de orientação e cuidado (ovelhas), e os discípulos, que são capacitados para ensinar e guiar outros. Os discípulos são chamados não apenas para seguir Jesus, mas para replicar seu ministério e expandir o Reino de Deus em todas as esferas da sociedade. Assim como Jesus foi ao deserto para enfrentar tentações e confirmar sua identidade em Deus, cada discípulo enfrenta seus próprios desertos. É nesses momentos que aprendemos a depender exclusivamente de Deus e a entender que nossa identidade não está no que fazemos, mas em quem somos em Cristo. A missão dos discípulos não é apenas transformar o presente, mas preparar o caminho para a eternidade. A alegria não está apenas nos feitos terrenos, mas na certeza de que nossos nomes estão escritos no Livro da Vida. É crucial manter o foco na eternidade, pois é lá que nossa verdadeira recompensa e honra serão reveladas.

Deuteronômio 04 5 Deus ensinou decretos e leis ao povo, para que eles as cumprissem na terra que estavam prestes a possuir.6 Obedecer e seguir essas leis demonstraria sabedoria e discernimento diante das nações, que reconheceriam a grandeza do povo de Deus.7 Pois qual outra nação tem um Deus tão próximo, sempre acessível quando invocado?8 E qual outra nação possui leis tão justas e decretos tão nobres como esta lei que hoje estou apresentando a vocês? Discernimento é a habilidade de julgar bem e escolher sabiamente em diversas áreas da vida. No entanto, muitos desconhecem como adquiri-lo. Ele vem da interação constante com leis e princípios específicos. Por exemplo, alguém sem conhecimento de química evitaria mexer em um laboratório para evitar reações perigosas. O discernimento químico só é adquirido através do estudo e da experiência com os princípios e reações químicas. A Palavra de Deus nos ensina que o discernimento nos protege. Ignorar isso é negar uma bênção, pois discernir nos impede de cair em enganos e nos ajuda a compreender o que está ao nosso redor. O discernimento é essencial na vida cristã, pois permite discernir a movimentação na dimensão espiritual. A sabedoria de Deus é representada por Seus princípios e leis. Quanto mais interagimos com Ele, mais compreendemos Seu pensamento e, consequentemente, desenvolvemos discernimento espiritual. Isso nos capacita a entender Seus movimentos e nos orienta a tomar decisões alinhadas com Sua vontade sem precisar questioná-Lo constantemente. É a nossa interação com Deus, compreendendo Suas leis e princípios, tendo um relacionamento diário com Ele, que nos capacita a discernir a atividade espiritual ao nosso redor. Infelizmente, muitas pessoas vivem sem discernimento espiritual, confiando cegamente no julgamento dos outros e correndo perigos desnecessários. A falta de discernimento espiritual pode nos levar a seguir caminhos errados, sem percebermos as verdadeiras intenções ou a direção de Deus em nossas vidas. É fundamental interagirmos com Deus para desenvolvermos discernimento espiritual. Quanto mais nos aproximarmos Dele, mais claramente perceberemos a Sua vontade e propósito em nossas vidas. Isso nos protegerá de enganos e nos capacitará a agir com sabedoria diante das circunstâncias que enfrentarmos.  

Em Mateus 10, Jesus instrui seus discípulos a trazerem paz às casas que visitam, proclamando que a paz deles repouse sobre elas. A palavra “paz” em hebraico, shalom, não apenas denota ausência de conflito, mas também a restauração da ordem divina sobre o caos. Essa paz transcende entendimento e deve ser o juiz de nossos corações, orientando-nos no caminho da justiça e da alegria. Receber a paz de Deus é um processo transformador que começa com a justiça interior que Ele realiza em nós. Quando aceitamos Jesus, experimentamos uma paz profunda e equilíbrio, recebendo aquilo que nos é devido desde a fundação do mundo. A falta de paz é um sinal de alerta espiritual, indicando discordância com os planos de Deus para nossas vidas. Jesus ensina que a paz de Deus deve arbitrar nossas decisões, influenciando positivamente nossos ambientes e relacionamentos. Uma casa onde a paz de Deus habita é um reflexo do Reino, um lugar de segurança e ordem. Manter a paz requer sabedoria divina, discernimento e aplicação prática do conhecimento para construir e fortalecer relacionamentos e lares. É vital entender que a paz de Deus vai além das circunstâncias externas; ela guarda nossos corações e mentes, assegurando-nos de que tudo ficará bem, mesmo quando enfrentamos desafios. A busca por sabedoria, discernimento e aplicação do conhecimento divino nos guia para vivermos em paz, transformando nossas casas em lugares de glória e refúgio. Deus deseja que nossas casas sejam lugares onde sua presença é tangível, onde seus princípios de paz e justiça prevalecem sobre o caos. Ao aplicarmos esses princípios em nossas vidas diárias, somos capacitados a construir lares de harmonia e bênção, refletindo a glória de Deus em tudo o que fazemos. Que possamos, através da paz de Deus, criar ambientes onde sua presença seja sentida, transformando nossas casas em verdadeiros santuários de amor, unidade e compaixão.

Em Mateus 9:35, vemos que Jesus viajava de cidade em cidade e povoado em povoado, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando enfermidades e doenças. Deus tem um amor especial pelas cidades e nos chamou para transformá-las. Ele deseja que usemos as bênçãos que recebemos não apenas para nós mesmos, mas para impactar nossa região metropolitana e além. Às vezes, não percebemos a visão de Deus para nossa cidade ou país, mas estamos aqui neste momento porque Ele nos chamou para algo poderoso. Nós temos uma única oportunidade de servir a Deus na nossa geração.  Deus nos salvou não apenas para nossa própria salvação, mas para vivermos a realidade transformadora do Seu Reino. Ele nos chama para realizar grandes feitos que impactarão gerações e cidades. Este é o chamado de Deus para nós. Deus nos criou de maneiras únicas e complementares. Ele nos desenhou de acordo com Seu plano e nos equipou com dons e habilidades específicas. O que não possuímos, Ele colocou nas pessoas ao nosso redor, formando uma rede de apoio e colaboração. Quando compreendemos que não precisamos carregar tudo sozinhos, podemos glorificar a Deus ao colaborar uns com os outros para cumprir Seus propósitos. Assim como Jesus pregava de cidade em cidade, nós também somos chamados a impactar nosso entorno, ensinando, pregando o Evangelho e demonstrando o amor de Deus através de ações concretas de cura e restauração. Assim como Ele representava o céu na terra, nossa missão é trazer o Reino de Deus à realidade cotidiana das pessoas ao nosso redor, curando enfermidades, libertando os oprimidos e oferecendo esperança a todos que encontramos. Deus não espera que enfrentemos nossas missões sozinhos. Ele nos convida a trabalhar em parceria com Ele e uns com os outros para transformar nossas cidades e nações. Nosso papel é sermos fiéis administradores dos dons e oportunidades que Ele nos dá, confiando que, ao fazer isso, nosso testemunho continuará a falar mesmo após nossa vida na terra.